A restauração de florestas é uma atividade difícil, pois envolve a recuperação do ambiente físico (solo, água, luz, vento, temperatura…) e biótico (seres vivos). O processo natural de restauração é excessivamente lento para as demandas da sociedade moderna, pressionando o desenvolvimento de técnicas que acelerem, ou melhorem a efetividade dos projetos de restauração.
Dentre as técnicas mais frequentes, a utilização de mudas produzidas em viveiros tem excelente potencial, pois propicia boa eficiência no estabelecimento de árvores, que são importantes facilitadoras da recuperação, pois melhoram o ambiente físico, protegendo e estruturando o solo, melhorando a aeração e a captação de água, barrando o vento, e aumentando a umidade do ar; e no ambiente biótico, as árvores fornecem alimento e proteção para microrganismos e animais, mas também facilitam o estabelecimento de outras espécies de plantas.
O Projeto Caatinga faz estudos com plantas em viveiros. Esses estudos permitem criar referências para projetos, fornecendo informações sobre a velocidade de crescimento das espécies, e também as demandas por substrato e até a tolerância a condições ambientais extremas. Esses estudos geram indícios sobre os nichos ecológicos a que as espécies são mais adequadas, facilitando a escolha das espécies para comporem os plantios definitivos.