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Projeto Caatinga

Descrição sumária

Trata-se de uma espécie de ampla distribuição na América do Sul, tendo 8 variedades reconhecidas por Irwin & Barneby (1982). As variedades podem ser distinguidas principalmente com base no hábito, indumento dos ramos e folhas e dimensões do cálice e frutos (FLORA DO BRASIL, 2020).

Foto de Rejane Tavares Botrel / Indivíduo de São João.

Nomenclatura científica

Senna macranthera (DC. ex Collad.): Classe Equisetopsida C. Agardh, subclasse Magnoliidae Novák ex Takht., superordem Rosanae Takht., ordem Fabales Bromhead, família Fabaceae Lindl. e gênero Senna Mill. (TROPICOS. ORG, 2020).

Nomes comuns

 Manduirana, Pau-Fava, Aleluia, Cabo-Verde, Fedegoso, Mamangá, Ibixuna e Tararaçu.

Importância cultural/econômica

Sua madeira é empregada em construções rústicas, confecção de caixotes, brinquedos, coronha de espingarda e esculturas.  A casca contém antraquinonas com possíveis aplicações na indústria farmacêutica e de pigmentos.  Espécie muito usada na arborização de urbana, de parques, jardins e vias públicas (LORENZI, 2008).

Importância ecológica

Suas flores são uma fonte abundante de pólen para mamangavas e abelhas de menor porte. Está espécie é bastante apropriada para recomposição florestal em áreas desmatadas. Muito frequente em formações secundárias de regiões de altitude e rara no interior da floresta primária densa (LORENZI, 2008).

Fenologia

Árvore semidecídua ou decídua durante o inverno perde uma parte significativa da folhagem na estação seca, floresce entre dezembro e março e apresenta frutos maduros entre maio e agosto (LORENZI, 2008).

Distribuição geográfica

Essa espécie tem ocorrência confirmada nas regiões norte (Tocantins), nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe), centro-oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso), sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo) e sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina). Seus domínios fitogeográficos são Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica (FLORA DO BRASIL, 2020).

 Referencias

 LORENZI, Harri. Árvores Brasileiras Manual de Identificação e Cultivo de Plantas Arbóreas Nativas do Brasil Vol.01. 5ª edição. Nova Odessa: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda.2008.

Souza, V.C.,Bortoluzzi, R.L.C. 2015. Senna in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponivel em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB28201>.Acessado em: 11 de julho de 2020.

14 de julho de 2020. Visualizações: 1901. Última modificação: 01/10/2021 12:28:52