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Projeto Caatinga

Descrição sumária

O Sabiá é uma das espécies mais promissoras para a implantação de florestas de uso múltiplo, devido ao seu rápido crescimento e bom valor protéico e energético como forrageira, constituindo-se numa das principais espécies nativas da caatinga.

Foto de Natália Isabel Lopes Quirino / Indivíduo adulto de Sabiá.

Nomenclatura científica

Atualmente pertence à Classe Equisetopsida; Subclasse Magnoliidae, Superordem Rosanae, Ordem Fabales, Família Fabaceae e gênero Mimosa. Sinonímia botânica: Mimosa caesalpiniifolia Benth. (TROPICOS.ORG).

Nomes comuns

Sabiá, angiquinho-sabiá, sansão-do-campo ou unha-de-gato (CARVALHO, 2008).

Importância cultural/econômica

Apresenta características ornamentais. Sua madeira é apropriada para usos externos. Utilizado como cerca viva e suas folhas são utilizadas como fonte de alimento para o gado (LORENZI, 2000).

Importância ecológica

Por ser pioneira, é ideal para recomposição de áreas degradadas (LORENZI, 2000).

Fenologia

Na segunda quinzena de abril, já se constata que 50% das inflorescências de indivíduos de Sabiá se encontram em antese. Em relação a frutificação de Mimosa caesalpiniifolia Benth., ALVES et al. (2004) sugere a presença de frutos aptos para a colheita á partir de 105 dias da planta em campo, estendendo-se até os 210 dias após a antese. Geralmente, a floração é irregular, ao longo dos anos (BARNEBY, 1991), que varia conforme o estado e, se distribui em períodos de geralmente três meses.

O Projeto Caatinga monitora 10 indivíduos de Sabiá na Fazenda Experimental Rafael Fernandez, Mossoró, RN.

Acompanhamento fenológico de 10 indivíduos de Sabiá na Fazenda Experimental Rafael Fernandez, Mossoró, RN.

Distribuição geográfica

Espécie presente nas Catingas da região do Nordeste (Ceará, Maranhão, Bahia, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte) e no Rio de Janeiro, mesmo com o clima úmido, além dos estados de Amazonas, Pará, São Paulo e Distrito Federal (LIMA; AMORIM; SILVA JÚNIOR, 1997).

 

Referências

  1. CARVALHO, P. E. R. Espécies arbóreas brasileiras. 3. ed. Brasília, DF: Embrapa Informação Tecnológica. Embrapa Florestas, 2008, 17 p.
  2. LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil. 3 ed. Instituto Plantarum, Nova Odessa, SP, v. 1, 351p. 2000.
  3. BARNEBY, R. C. Sensitivae censitae: a description of the genus Mimosa Linnaeus (Mimosaceae) in the new world. 1. ed. Bronx, NY: The New York Botanical Garden, 1991. 835 p.
  4. ALVES, E. U. et al. Dormência e desenvolvimento de sementes de sabiá (Mimosa caesalpiniifolia Benth.). Revista Árvore, Viçosa, v. 28, n. 5, p. 655-662, 2004.
  5. LIMA, P. C. F.; AMORIM, M. C. C. de; SILVA JUNIOR, L. G. de A. Influência de água salina na germinação de sementes de algaroba, leucena e sabiá. In: CONGRESSO NACIONAL DE BOTÂNICA, 48., 1997, Crato: Anais…Universidade Regional do Cariri: Sociedade Botânica do Brasil, 1997. p. 62.
  6. SPRUCE, R. Mimosa caesalpiniifolia Benth. Disponível em:<http://tropicos.org/Name/13036178>. Acesso em: 18 de setembro de 2018.
18 de setembro de 2018. Visualizações: 16812. Última modificação: 01/10/2021 12:24:37