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Projeto Caatinga

Porte, forma da copa, cor e hábito de crescimento

De acordo com Sampaio (2005) a Carnaúba é uma palmeira que atinge 10 a 15m de altura e 15 a 25cm de diâmetro. 

Características vegetativas 

  • Casca e caule

Planta de estipe reto e cilíndrico, que permanece com as bainhas presas ao caule, ficando assim com um aspecto espinhoso quando jovem e mais lisas quando mais velhas (SAMPAIO, 2005). 

Foto de Natália Isabel Lopes Quirino / Ritidoma da estipe de indivíduo de Carnaúba.

 

  • Folhas

As folhas são descritas como expansões laminares paleaceas, fibrosas, dispostas em capitel, num conjunto esferoidal bastante elegante, de tonalidade verde levemente glaucos. São matéria-prima básica para produção de cera, uma vez que são externamente revestidas por cobertura cerifera. O pecíolo e a bainha medem cerca de 1,0 a 1,1 metros (SAMPAIO, 2005; ARAGÃO FILHO, 2013) e são revestidos com acúleos.

Foto de Natália Isabel Lopes Quirino /Folha palmada de indivíduo de Canaúba.

Foto de Natália Isabel Lopes Quirino /Acúleos no pecíolo de folha de Carnaúba.

  • Flor

As flores são pequenas e de cor creme, dispostas em inflorescências que se desenvolvem na axila das folhas médias do capitel (SAMPAIO, 2005; ARAGÃO FILHO, 2013).

  • Fruto

Foto de Natália Isabel Lopes Quirino / Frutos imaturo e secos de indivíduo de Carnaúba.

Os frutos, dispostos em cachos com centenas de unidades ovóides a globosas, brilhantes, esverdeadas quando jovens e roxas quando maduras, são muito nutritivos (SAMPAIO, 2005; ARAGÃO FILHO, 2013).

Foto de Natália Isabel Lopes Quirino /Fruto maduro de indivíduo de Carnaúba.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  • Sementes e síndrome de dispersão

Apresenta como forma de dispersão  a quiropterofilia, ou seja, realizada por morcegos (SOUSA, 2014).

 

Referencias 

ARAGÃO FILHO, José Expedito Lustosa de; ARAGÃO, Nícolas Sant’ Anna. Cadeia produtiva da carnaúba. Instituto Euvaldo Lodi – IEL/BA, 2013.

SAMPAIO, Everardo V.S.B; FRANS, Germain Corneel Pareyn; FIGUEIRÔA, Joselma Maria de; JUNIOR, Alcioli G. Santos. Espécies da flora nordestina de importância econômica potencial. Recife: Associação Plantas do Nordeste, 2005. 331p.

SOUSA, R. F. USO SUSTENTÁVEL DA Copernicia prunifera (Miller) H. E Moore NO SEMIÁRIDO POTIGUAR: VALORIZAÇÃO DE SABERES E CONSERVAÇÃO DOS RECURSOS GENÉTICOS. [s.l: s.n.]. Disponível em: <https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/13512/1/UsoSustent%c3%a1velCopernicia_Sousa_2014.pdf>. Acesso em: 25 set. 2021.

 

1 de outubro de 2021. Visualizações: 2140. Última modificação: 04/10/2021 11:41:09