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Projeto Caatinga

Porte, forma da copa, cor e hábito de crescimento

Espécie brasileira com altura entre 12-15 m e tronco de 30-50 cm de diâmetro. Seu crescimento é rápido, não atingindo muitos anos.

Características vegetativas

  • Caule

Em solos férteis e profundos, o Angico apresenta caule ereto. Porém, em solos de tabuleiro e em ladeiras (declives), seu caule é tortuoso.

Caule tortuoso de um indivíduo de Angico no semiárido potiguar.

  • Casca

A casca do Angico apresenta muitas variações, tanto na cor (clara, acinzentada, castanho avermelhado, escura) quanto na textura (completamente coberto de acúleos, escura, profundamente gretada, áspera, apresentando arestas salientes; ou com poucos acúleos; ou lisa totalmente desprovida de acúleos e com fissuras longitudinais pouco profundas). Ao ser ferida, a casca exsuda uma goma-resina amarelada ou avermelhada.

Detalhe da casca do tronco de uma indivíduo de Angico.

  • Folhas

As folhas do Angico são alternas espiraladas, estipuladas, com glândulas presentes no pecíolo, compostas, constituídas por 15-20 jugos; foliólulos opostos, em numero de 20-80 pares, glabros a glabrescentes, de 4-6 mm de comprimento.

Folhas recompostas de um indivíduo de Angico.

  • Flor e inflorescência

Flores brancas actinomorfas, diclamídeas, longo-pediceladas e reunidas em umbelas globosas, dispostas ao longo de inflorescências paniculadas terminais e axilares. O angico pode começar a florir e frutificar a partir do terceiro ano de idade.

Floração de indivíduo de Angico.

  • Fruto

Frutos de um indivíduo de Angico.

Fruto do tipo folículo achatado, áspero, deiscente, com sementes marrons, igualmente achatadas e providas de pleurograma (LORENZI, 2008).

  • Semente

Sementes contidas em vagens deiscentes que permanecem presas à planta-mãe consecutiva à sua dispersão até o outro período de frutificação.

 

Foto de Natália Isabel Lopes Quirino/ Sementes de Angico.

Referência

LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil. Nova Odessa – SP: Instituto Plantarum, v.1, 5.ed., p.325, 2008.

5 de novembro de 2018. Visualizações: 28010. Última modificação: 01/10/2021 11:08:08