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Projeto Caatinga

Porte, forma da copa, cor e hábito de crescimento

A espécie geralmente apresenta altura entre 8 e 12 m (de 20 a 30 m no interior da floresta), tronco com diâmetro de 60 a 90 cm, copa ampla, irregular nos indivíduos jovens e elevada nos adultos (MAIA, 2012).

Características Vegetativas

  • Caule e casca

O Ipê-roxo apresenta casca cinza-acastanhada, levemente áspera, com sulcos longitudinais pouco profundos.(MAIA, 2012).

Foto de Natália Isabel Lopes Quirino / Casca externa do Ipê roxo.

  • Folhas

Como várias espécies de Ipê’s, o roxo também apresenta folhas compostas; digitadas com folíolos cartáceos, pubescentes em ambas as faces, de 9 a 18 cm de comprimento por 4 a 10 cm de largura (LORENZI, 2009).

Foto de Natália Isabel Lopes Quirino / Folha composta digitada do Ipê roxo.

  • Flor e inflorescência

As flores são infundibuliformes (corola com tubo alongado que se estreita abruptamente para baixo como um funil) e numerosas, de coloração rósea ou arroxeada, que despontam em volumosas inflorescências (LORENZI; MATOS, 2002).

Foto de Natália Isabel Lopes Quirino / Flores de Ipê roxo: (A) Botões florais; (B) flores; e (C) Inflorescência.

  • Fruto

Os frutos são capsulas compridas, medindo 25 a 30 cm, com sementes aladas arrumadas ao longo da membrana central (MAIA, 2012).

Foto de Natália Isabel Lopes Quirino / Frutos imaturos (A) e maduros dispersando sementes (B) de Ipê roxo.

  • Semente e síndrome de dispersão

As sementes são cordiformes a oblongas planas com superfície lisa lustrosa de cor marrom clara, com ala membranácea marrom clara transparente de até três centímetros de comprimento (REITZ; KLEIN; REIS, 1988).

Foto de Natália Isabel Lopes Quirino / Sementes de Ipê roxo.

 

 Referências

  1. MAIA-SILVA, C.; SILVA, C. I. da; HRNCIR, M. Guia de plantas visitadas por abelhas na Caatinga, 1. ed. Fortaleza, CE: Editora Fundação Brasil Cidadão, 2012.
  2. LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 2. ed. v.1. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2002. 368p.
  3. LORENZI, H. Árvores Brasileiras: Manual de Identificação e Cultivos de Plantas Arbóreas Nativas do Brasil, vol.2. 3. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2009. 384p.

 

19 de dezembro de 2018. Visualizações: 11863. Última modificação: 01/10/2021 11:46:55